No ano de 2022, o Ministério de Minas e Energia deu o aval para o lançamento do novo Programa de Metas destinado a condicionadores de ar. Esse programa tem como principal objetivo estipular níveis mínimos de eficiência energética que devem ser atingidos pelos aparelhos vendidos no território brasileiro. Essa mudança terá um impacto significativo, já que os modelos convencionais de ar condicionado estarão praticamente fora de produção até 2026, direcionando a fabricação e importação para os chamados ares-condicionados do tipo split com tecnologia inverter, também conhecidos como aparelhos inverter. Mas afinal, qual é a diferença entre esses dois tipos de ar condicionado?

Os sistemas de ar condicionado inverter e convencional diferem principalmente em sua tecnologia de controle e eficiência energética. Os sistemas convencionais possuem um compressor que liga e desliga para regular a temperatura, resultando em picos de consumo de energia e flutuações de temperatura. Em contrapartida os sistemas inverter usam um compressor de velocidade variável que ajusta continuamente sua velocidade para manter a temperatura constante, economizando energia e proporcionando maior conforto, além de manter níveis de vibrações e ruídos sonoros menores.

Os sistemas inverter também atingem a temperatura desejada mais rapidamente devido ao funcionamento contínuo do compressor. Vale ressaltar que a vida útil dos compressores inverter tende a ser mais longa devido ao menor desgaste, já que o compressor tem menos partidas, e em modelos mais novos a economia de energia pode chegar a mais de 40%.

Em resumo, os sistemas inverter oferecem maior eficiência, controle de temperatura mais preciso e economia de energia em comparação com os sistemas convencionais, apesar de um custo inicial potencialmente mais alto.